Nascidos no Porto em 1990, os Genocide cedo se tornaram uma referência do death metal nacional. Curiosamente, a primeira reportagem de concertos que o Caminhos Metálicos fez (pouco dias após a sua primeira emissão) foi à estreia em palco dos Genocide, na tarde do dia 25 de abril de 1991 na Discoteca Cairo do Porto. Desde aí a banda cimentou o seu percurso ascendente, catapultando-se para a linha da frente da cena portuguesa com o álbum de estreia “Genocide”, editado em 1994 pela na altura proeminente Música Alternativa. Ao vivo o grupo fazia justiça à qualidade das suas composições, sendo memoráveis as suas passagens pelo Ultra Brutal em Penafiel.

Em 1999 sairia “Breaking Point” pela Plutonium Records, um disco ao qual o tempo fez inteira justiça. A formação da banda já se tinha estabelecido com Luís na voz, Alfredo e Mário nas guitarras, Dário no baixo e Gustavo na bateria. Ao longo da primeira década do séc. XXI a atividade do grupo foi esmorecendo tendo os Genocide se despedido dos palcos a 24 de abril de 2010 num concerto no V5 (Porto).

Após a entrada de Alfredo nos Grindead, banda formada em 2018 por Luis e Mário, muito se especulou sobre um regresso dos Genocide. Finalmente, após 14 anos, a banda regressará aos palcos com a sua formação “clássica”, comemorando os 25 anos do lançamento de “Breaking Point” e os 30 do “Genocide”. Para isso foi também reeditado em vários formatos o “Breaking Point”, numa edição da Nightfear Productions.

Este sábado, dia 5 de outubro, os Genocide estarão assim de volta aos palcos atuando no Hard Club do Porto. A acompanhá-los estarão os austríacos Disharmonic Orchestra e os nacionais Biolence e Skinning. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais por 20 €, aumentando o preço no dia para 25 €.